Um cidadão global vive causas globais!

De acordo com muitos estudiosos e pesquisadores, podemos estar enfrentando a 6a extinção em massa. É isso que apontam estudos realizados por três universidades americanas, Stanford, Princeton e Berkeley.

Mais do que ensinar um idioma, formar um cidadão global, eticamente integrado as causas do mundo. Esse é um dos diferencias de estudar no ICBEU. Por isso em breve, a líder em idiomas da região, realizará a exposição “RARIDADES” – apresentando um resumo de mais de 20 espécies em extinção.

Pesquisas apontam que vertebrados estão desaparecendo à uma taxa 114 vezes mais rápida do que o normal. Desde 1900, segundo o relatório, mais de 400 vertebrados desapareceram. Uma perda desta magnitude normalmente ocorreria em um período de até 10 mil anos. “Estamos entrando agora no sexto grande período de extinção em massa”, afirmou um dos autores do novo estudo.

A União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) diz que pelo menos 50 animais ficam mais perto da extinção a cada ano. Cerca de 41% de todos os anfíbios e 25% dos mamíferos estão ameaçados de extinção, afirmam. Publicado na revista científica Science Advances, o estudo aponta como possíveis causas a mudança climática, poluição e desmatamento. Como consequência da destruição destes ecossistemas, inúmero processos benéficos como a polinização, feita pela abelhas, podem desaparecer em até três gerações humanas.

“Há exemplos de espécies, em todo o mundo, que são basicamente mortos-vivos”, disse o professor de Stanford Paul Ehrlich. “Estamos cavando nossa própria cova”, afirma. Os autores do novo estudo dizem que ainda é possível evitar “uma queda dramática da biodiversidade” por meio de conservação intensiva, mas que é necessário agir rapidamente.

Confira algumas espécies que fazem parte da exposição:

leopardo-de-amur

leopardo
O leopardo-de-amur é uma das mais raras subespécies de leopardo, com apenas 50 exemplares no mundo. A sua ameaça de extinção é considerada crítica pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Rã de Morelet

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A rã de Morelet pertence a uma espécie rara que irá diminuir em mais de 80% nos próximos dez anos. Nativa do México e partes da América do Sul, ela está ameaçada de extinção devido à destruição do seu habitat e por ser afetada pelo fungo chytrid, que causa uma doença infecciosa que está dizimando anfíbios em todo o mundo.

Antílope Branco

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O Antílope Branco já andou por toda África, atualmente vivem apenas 300 espécimes raras na parte nigeriana do deserto do Saara. Estes animais são bem adaptados no seu habitat desértico, podendo viver sem água durante longos períodos de tempo. Apesar disso, os cientistas estimam que apenas 300 indivíduos selvagens desta espécie criticamente ameaçada ainda existam. Sua população caiu devido à caça, secas e até ao turismo.

Íbis-eremita

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A Íbis-eremita é uma ave com registro fóssil de pelo menos 1,8 milhão de anos. Ele desapareceu da Europa há mais de 300 anos e foi considerado extinta, até ser redescoberta no deserto sírio perto de Palmyra em 2002. Restam cerca de 500 aves selvagens no sul de Marrocos e menos de 10 na Síria. Para combater esse declínio, programas de reintrodução recentes foram instituídos internacionalmente, com uma colônia de reprodução na Turquia, bem como locais na Áustria, Espanha e norte de Marrocos.

As razões para a queda no número de indivíduos não são totalmente claras, mas a caça e perda do habitat, além de intoxicação por agrotóxicos, têm sido considerados.


Orangotando da Sumatra

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O Orangotando da Sumatra é encontrado apenas na ilha de Sumatra, na Indonésia. Devido à exploração madeireira em seu habitat, o número total da população caiu em cerca de 80%, estima-se que existam apenas cerca de 7,3 mil em estado selvagem.

FONTES: Sites BBC / Mega Curioso

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