Jovem conquista vaga de Design de Games em conceituada universidade norte-americana através do programa EducationUSA, no ICBEU em São José dos Campos-SP.

Felipe Ribeiro Silva, 23 anos, nascido em São José dos Campos-SP, morou na Alemanha e no México, onde estudou e aprendeu espanhol, inglês e alemão. Universitário, cursa o terceiro ano de Engenharia da Computação na FURG- Universidade Federal do Rio Grande, no sul do Brasil, a qual está deixando para realizar o seu sonho.

Com o apoio do EducationUSA, Felipe conseguiu entrar em uma universidade nos EUA, localizada na Califórnia, a Cogswell Polytechinical College, na qual vai cursar Game Design Engineering, na tradução, Engenharia de Design de Jogos, com matérias que abrangem desde o desenvolvimento de games para computador, videogames: como Xbox One e Playstation 4, até a à indústria de animação do cinema, como Meu Malvado Favorito, Frozen, Procurando Nemo, entre outros títulos.

A escolha da universidade foi feita pessoalmente por Felipe, em visita ao seu irmão que já mora nos EUA. “Preferi ir visitar várias universidades e ver com meus próprios olhos, uma coisa é ver fotos em sites, outra é ir lá e experimentar, sentir o clima do ambiente, conversar com os universitários, isso foi essencial para mim, afinal são quatro anos da minha vida, é uma escolha delicada”, afirmou.

De malas prontas, já viaja dia 9 de agosto para a Califórnia, onde ficará em um alojamento no campus da universidade. As aulas começam em setembro, durante o outono norte-americano.

O papel do EducationUSA foi fundamental no preparo e na revisão dos documentos de transferência de sua atual universidade para a Cogswell, além de todos os documentos necessários, como a redação, a carta de recomendação, entre outros, todos traduzidos e revisados por especialistas do EducationUSA no ICBEU.

Felipe diz não ser um aluno nota A, mas visivelmente tem um talento nato para a área, pois tem um excelente portfólio de desenhos artísticos; fazia parte de um grupo independente de colegas de computação que desenvolviam games por hobby por pouco mais de um ano, período no qual aprendeu bastante, segundo ele, chegando até a ministrar palestras sobre pensamento criativo em Porto Alegre, em conferências do setor, além de ser fã dos games. Todos esses detalhes contaram pontos para ele ser aceito na universidade.

Redação: Porque você escolheu esse curso voltado para criação de games nos EUA?

Felipe:  No Brasil, a indústria dos Games ainda está engatinhando, são poucas as universidades que oferecem formação na área, e o mercado de trabalho não é muito promissor, pois são pequenas empresas que estão surgindo, ainda em fase de crescimento. Aqui no Brasil, os games ainda são considerados artigos de luxo e os impostos são muito altos. Nos EUA, estão estabelecidas as grandes produtoras de games do mundo, além dos principais estúdios de animação de cinema, como a Pixar, por exemplo.

Redação: Você tem uma doença grave e podemos dizer que já é um vencedor. Conte-nos um pouco sobre a sua experiência.

Felipe: Eu faço tratamento há 4 anos de uma enfermidade crônica chamada Doença de Crohn, uma doença inflamatória séria do trato gastrointestinal, mas tenho passado muito bem nos últimos meses, me sinto pronto para esse desafio. Não vou ficar sozinho na Califórnia, meu irmão mora lá, há alguns quilômetros da universidade e sempre estaremos juntos caso haja algum imprevisto.

Redação: O que você acha do papel do EducationUSA, através do ICBEU, fazendo essa ponte entre os jovens da região do Vale do Paraíba e as universidades americanas?

Felipe: Acho muito bom ter um recurso como esse, ao alcance de todos, poder contar com um Adviser- um profissional treinado capaz de aconselhar e direcionar o candidato para as universidades norte-americanas. A princípio, quando saímos do segundo grau, ficamos meio ‘largados’ pelo sistema, sem saber muito bem o que fazer e sem ter uma trajetória específica. Isso que fazem nos poupa muito tempo e recursos. Eu mesmo ‘perdi’ três anos em um curso que não me identificava, até decidir sair do país e seguir a carreira que eu me identifico. O EducationUSA me ajudou a conquistar esse sonho.

Redação: Quais são os seus projetos depois que terminar a faculdade?

Felipe: Quero fazer algo pela cultura, através dos games. Hoje a maioria deles tem a tendência a ‘ensinar’ coisas erradas do ponto de vista ético. Não penso em trabalhar em games educativos, mas inserir sutilmente, dentro de grandes franquias de games, detalhes que ‘ensinam’ os bons costumes, sem comprometer o enredo do game. Vou buscar grandes estúdios de criação para trabalhar e adquirir experiência, para depois desenvolver meus próprios projetos.

Redação: O que você tem a dizer para os jovens que estão no mesmo caminho que você, que buscam estudar nos EUA?

Felipe: Se você tem muito interesse em estudar fora, mesmo que não tenha recursos suficientes, existem grandes chances de conseguir uma bolsa da universidade ou do governo, também existe a possibilidade dos bancos brasileiros, norte-americanos ou empresas financiadoras, custearem os seus estudos. Fica muito mais viável e mais fácil estudar lá do que no Brasil.

Segundo a Adiviser do EducationUSA no ICBEU, Nara Ribeiro, que divide seu tempo como professora de inglês no instituto: “assim como o Felipe, você também pode receber orientações e desfrutar dos serviços que o EducationUSA tem a oferecer. Temos todas as informações para te ajudar a encontrar a melhor opção de estudos nos EUA. Estamos a sua disposição, venha conhecer nosso escritório”.